quarta-feira, 20 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
OSCAR-2014 – 10 curtas de animação em disputa
Na fase de pré-temporada do Oscar, embora 56 filmes tenham originalmente se classificado para a categoria de Melhor Animação em Curta-Metragem, apenas 10 passaram pelo segundo crivo da temida Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Assim como acorre no longas de animação, aqui também estão em disputa realizações estrangeiras, destacando-se o Canadá com três produções.
Segundo a instituição, os votantes nas categorias de animação assistiram a todos os filmes e fizeram uma rodada preliminar de votos. A Academia não se definiu, ainda, se escolherá 3 ou 5 filmes como finalistas. As indicações finais serão feitas em 16 de janeiro. Há aspectos interessantes em alguns dos curtas, as quais dificilmente chegam ao Brasil, mas que costumam ser adicionados como complementos em algumas animações lançadas pelos estúdios em DVD e especialmente, BluRay. A maioria, no entanto, aparece inesperadamente no youtube, após a premiação.
O curta Get a Horse!, baseado nos antigos desenhos animados criados por Walt Disney, traz a voz dele dublando Mickey Mouse e será exibido como complemento do longa Frozen: uma Aventura Congelante (Frozen), que estreia no Brasil em 3 de janeiro.
Outro selecionado, Feral, do caboverdiano Daniel Souza, radicado nos EUA, é papão de prêmios, tendo conquistado ao todo 5 prêmios, 3 deles, incluindo o de melhor filme e diretor no Festival de Annecy, além de ter recebido, em agosto passado, o prêmio de melhor filme do Festival Anima-Mundi-2013, em São Paulo. The Mising Scarf, da Holanda, é uma comédia de humor negro sobre o medo e tem o startrekiano George Takei como narrador, e tem dois prêmios no Galway Film Fleadh.
Confira a seleção dos filmes que competem ao Oscar-2014 de Melhor Curta de Animação.
Feral (EUA), de Daniel Souza – 13 minutos
Get a Horse! (EUA), de Lauren McMulan – 6 minutos
Gloria Victoria (Canadá), de Theodore Ushev – 7 minutos
Hollow Land (Dinamarca-Canadá-França), de Michelle Kranot e Uri Kranot – 14 minutos
The Missing Scarf (Irlanda), de Eoin Duffy – 7 minutos
Mister Hublot (Luxemburgo-França ), de Laurent Witz e Alexandre Espigares – 7 minutos
Tsukomo (Possesions, Japão), de Shuhei Morita – 14 minutos
Requiem for Romance (Canadá), de Jonathan Ng – 8 minutos
Room on the Broom (Inglaterra), de Max Lang e Jan Lachauer -25 minutos
Subconscious Password (Canadá), de Chris Landreth – 11 minutos
Get a Horse! (EUA), de Lauren McMulan – 6 minutos
Gloria Victoria (Canadá), de Theodore Ushev – 7 minutos
Hollow Land (Dinamarca-Canadá-França), de Michelle Kranot e Uri Kranot – 14 minutos
The Missing Scarf (Irlanda), de Eoin Duffy – 7 minutos
Mister Hublot (Luxemburgo-França ), de Laurent Witz e Alexandre Espigares – 7 minutos
Tsukomo (Possesions, Japão), de Shuhei Morita – 14 minutos
Requiem for Romance (Canadá), de Jonathan Ng – 8 minutos
Room on the Broom (Inglaterra), de Max Lang e Jan Lachauer -25 minutos
Subconscious Password (Canadá), de Chris Landreth – 11 minutos
A cerimônia de entrega será em Los Angeles em 2 de março de 2014.
RANKING BRASIL/2013 – THOR 2 mantém liderença confortável
Apenas na sua segunda semana desde a estreia, a aventura do Deus Thor, personagem da Marvel, Thor 2 – O Mundo Sombrio já ultrapassou a faixa dos R$ 30 milhões na bilheteria de cinema do Brasil. A estreia da animação Bons de Bico e do drama Capitão Phillips colocou ambos no top 5. E a comédia Brasileira Meu Passado Me Condena continuou no segundo lugar, com a menor queda da semana, perdendo pouco mais de 1 milhão em relação a semana passada.
Mesmo com uma queda maior que a esperada, de 39%, a aventura Thor 2 – o Mundo Sombrio(Thor – The Dark World, EUA, 2013) conseguiu se manter na liderança, ficando ainda acima da faixa dos R$ 10 milhões. O filme já acumula R$ 34 milhões de receita e, segundo o Filme B, na próxima semana já deve entrar no top 10 das melhores bilheterias do ano no Brasil. A média de público da aventura também caiu bastante, com 400 a menos, perdendo agora para o segundo colocado, Meu Passado Me Condena, no entanto não foi motivo para atrapalhar o crescimento de espectadores, que já soma mais de 2,6 milhões.
Primeira imagem da cinebiografia de Pelé
Saiu a primeira imagem do filme que está sendo feito sobre a vida de Pelé, desde a infância até a conquista da Copa do Mundo de 1958, a primeira do Brasil. Edson Arantes do Nascimento será interpretado por dois atores iniciantes. Na foto, está o menino Leonardo Lima Carvalho, que fará o rei do futebol entre os 10 e os 13 anos. Kevin de Paula será Pelé entre os 13 e os 17.

Escrito e dirigido pelo americanos Michael e Jeff Zimbalist (de 'Favela rising'), o longa-metragem está sendo filmado no Rio de Janeiro. No elenco estão confirmados Rodrigo Santoro, Milton Gonçalves e Seu Jorge. Vincent D'Onofrio vai interpretar o técnico Vicente Feola, que comandou a Seleção Brasileira em 1958.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Contra Plongée
O olhar que vem do chão.
São Paulo toda filmada de baixo para cima.
Com a trilha caprichada de Pedro Rizzi.
Movimentos no quadro, da câmera e da Objetiva
Numa fotografia, o enquadramento determinado no momento do “clic” dura para sempre. Um plano fechado será sempre fechado. Um aberto, sempre aberto. Tudo está congelado no tempo. Num enquadramento cinematográfico não é assim. Um dos componentes mais importantes de um filme é o movimento, que pode acontecer dentro do quadro (as pessoas e as coisas se deslocam) ou pelo deslocamento da própria câmera.
(a) Movimentos dentro do quadro – com a câmera parada, pessoas e objetos mudam de posição, tanto lateralmente quanto afastando-se ou aproximando-se da câmera (ou numa combinação dessas duas possibilidades).
É comum que uma pessoa não esteja dentro do quadro quando a câmera é ligada e entre depois, ou que saia do quadro durante a tomada. Nós chamamos esses movimentos com os singelos termos ENTRAR EM QUADRO (pela direita, ou pela esquerda) e SAIR DE QUADRO (pela direita, ou pela esquerda). Também é comum que alguém se aproxime da câmera, “aumentando de tamanho”, ou se afaste, “diminuindo de tamanho”. Você pode simplesmente dizer AFASTAR-SE DA CÂMERA, ou APROXIMAR-SE DA CÂMERA, ou, se quiser impressionar alguém da equipe com seus conhecimentos de inglês, usar os termos TAIL-AWAY (alguém ou alguma coisa afasta-se da câmera) e HEAD-ON (alguém ou alguma coisa vem de encontro à câmera).
(b) Movimentos da câmera – quando a câmera movimenta-se (e ela pode fazer isso de várias maneiras diferentes), você muda o enquadramento (que fica mais aberto, mais fechado, ou se desloca lateralmente).
Na PANORÂMICA (ou PAN), a câmera movimenta-se sobre seu eixo, para cima, para baixo, para a direita, para a esquerda, ou obliquamente. Alguns livros preferem chamar de panorâmica apenas quando o movimento é no eixo horizontal, e TILT quando é no vertical.
No TRAVELLING (ou TRAV), a câmera “viaja”, isto é, desloca-se, na mão do operador, sobre um carrinho, sobre uma grua, em qualquer direção.
(c) Movimentos de objetiva – usando uma lente do tipo ZOOM, você modifica o ângulo visual durante a tomada. Quando “aproxima” a imagem temos o ZOOM-IN, quando “afasta”, o ZOOM-OUT.
Todos esses movimentos podem estar combinados, gerando alterações interessantes de enquadramento, ou simplesmente permitindo que você filme melhor. Vamos supor que um casal esteja conversando enquanto caminha no parque. Você pode filmá-lo com a câmera parada, fazendo uma panorâmica, ou usando um travelling para trás, no mesmo ritmo em que eles caminham. Nesse último caso, se a distância entre o casal e a câmera for mantida durante toda a tomada, o enquadramento será sempre o mesmo, mas a sensação de movimento será transmitida ao espectador de um modo bem diferente do que aconteceria com a câmera parada ou fazendo uma panorâmica.

Fazendo uma panorâmica
Enquadramentos: Planos e ângulos
A noção de enquadramento é a mais importante da linguagem cinematográfica. Enquadrar é decidir o que faz parte do filme em cada momento de sua realização. Enquadrar também é determinar o modo como o espectador perceberá o mundo que está sendo criado pelo filme. Quem enquadra bem, com senso narrativo e estético, escolhendo acertadamente como as coisas e as pessoas são filmadas em cada plano do filme, tem meio caminho andado para contar uma boa história com o cinema. Quem não sabe enquadrar está desperdiçando uma ferramenta fundamental da linguagem do seu filme e deveria procurar outra coisa pra fazer na vida.
O enquadramento depende de três elementos: o plano, a altura do ângulo e o lado do ângulo. Esse “plano” que aparece agora não é aquele mesmo “plano” de que falamos há pouco (tudo que está entre dois cortes). Plano é uma das palavras mais comuns e mais escorregadias do cinema. Além de ser uma noção da estrutura do filme, ele também é o principal componente do enquadramento. Basicamente, poderíamos dizer que escolher o plano é determinar qual é distância entre a câmera e o objeto que está sendo filmado, levando em consideração o tipo de lente que está sendo usado. Mas, em vez de explicar com conceitos, é bem mais fácil explicar como as coisas funcionam na prática.
No começo do cinema, os americanos criaram três tipos básicos de planos, que ainda hoje resolvem, embora de modo tosco, a maioria dos nossos problemas de enquadramento. Para simplificar, vamos considerar que a câmera está utilizando uma objetiva normal, que “vê” as coisas do mesmo modo que um olho humano (ângulo visual de mais ou menos 90%).

(a) PLANO ABERTO (“LONG SHOT”) – a câmera está distante do objeto, de modo que ele ocupa uma parte pequena do cenário. É um plano de AMBIENTAÇÃO.

(b) PLANO MÉDIO (“MEDIUM SHOT”) – a câmera está a uma distância média do objeto, de modo que ele ocupa uma parte considerável do ambiente, mas ainda tem espaço à sua volta. É um plano de POSICIONAMENTO e MOVIMENTAÇÃO.

(c) PLANO FECHADO (“CLOSE-UP) – a câmera está bem próxima do objeto, de modo que ele ocupa quase todo o cenário, sem deixar grandes espaços à sua volta. É um plano de INTIMIDADE e EXPRESSÃO.
Determinar qual é o plano (noção principal de enquadramento) em cada plano (noção de estrutura do filme) que será rodado é responsabilidade do diretor, que normalmente ouve o diretor de fotografia. Os dois têm que falar a mesma linguagem. Se eles se entenderem bem com esses três conceitos (“aberto”, “médio” e “fechado”) nada mais é necessário. Ajustes finos podem ser feitos com variantes (“um pouco mais aberto”, “um pouco mais fechado”, etc.).
Na hora de analisar um filme, contudo, ou de planejá-lo com um nível maior de detalhamento, os planos podem ser classificados de uma forma mais complexa. As gramáticas da linguagem cinematográfica variam bastante, de modo que a lista a seguir é apenas uma das possibilidades. De qualquer modo, é a primeira que aprendi (nas aulas do prof. Aníbal Damasceno), e sempre se revelou útil.

(a) PLANO GERAL (PG) – Com um ângulo visual bem aberto, a câmera revela o cenário à sua frente. A figura humana ocupa espaço muito reduzido na tela. Plano para exteriores ou interiores de grandes proporções. Também chamado, na intimidade, de “Geralzão”.

(b) PLANO DE CONJUNTO (PC) – Com um ângulo visual aberto, a câmera revela uma parte significativa do cenário à sua frente. A figura humana ocupa um espaço relativamente maior na tela. É possível reconhecer os rostos das pessoas mais próximas à câmera. Também poderíamos chamá-lo de “Geralzinho”.

(c) PLANO MÉDIO (PM) – A figura humana é enquadrada por inteiro, com um pouco de “ar” sobre a cabeça e um pouco de “chão” sob os pés.

(d) PLANO AMERICANO (PA) – A figura humana é enquadrada do joelho para cima.

(e) MEIO PRIMEIRO PLANO (MPP) – A figura humana é enquadrada da cintura para cima.

(f) PRIMEIRO PLANO (PP) – A figura humana é enquadrada do peito para cima. Também chamado de “CLOSE-UP, ou “CLOSE”.

(g) PRIMEIRÍSSIMO PLANO (PPP) – A figura humana é enquadrada dos ombros para cima. Também chamado de “BIG CLOSE-UP” ou “BIG-CLOSE”.

(h) PLANO DETALHE (PD) – A câmera enquadra uma parte do rosto ou do corpo (um olho, uma mão, um pé, etc.). Também usado para objetos pequenos, como uma caneta sobre a mesa, um copo, uma caixa de fósforos, etc.
Os outros dois componentes do enquadramento dependem do ângulo que a câmera está em relação ao objeto filmado.
Em relação à ALTURA DO ÂNGULO, são três posições fundamentais:

(a) ÂNGULO NORMAL – quando ela está no nível dos olhos da pessoa que está sendo filmada.

(b) PLONGÉE (palavra francesa que significa “mergulho”) – quando a câmera está acima do nível dos olhos, voltada para baixo. Também chamada de “câmera alta”.

(c) CONTRA-PLONGÉE (com o sentido de “contra-mergulho”) – quando a câmera está abaixo do nível dos olhos, voltada para cima. Também chamada de “câmera baixa”.
Há uma possível confusão com um outro tipo de enquadramento, quando a câmera está numa posição inferior, mas seu ângulo é normal (não está virada para cima). Nesse caso, que poderíamos chamar de “ponto de vista de uma barata”, não se trata de um contra-plongée.
É claro que o conceito não serve só para filmar pessoas. Você pode enquadrar um carro, um navio, ou uma casa, em ângulo normal, plongée, ou em contra-plongée.
Em relação ao LADO DO ÂNGULO, são quatro posições fundamentais:

(a) FRONTAL – a câmera está em linha reta com o nariz da pessoa filmada.

(b) 3/4 – a câmera forma um ângulo de aproximadamente 45 graus com o nariz da pessoa filmada. Essa posição pode ser realizada com muitas variantes.

(c) PERFIL – a câmera forma um ângulo de aproximadamente 90 graus com o nariz da pessoa filmada. O perfil pode ser feito à esquerda ou à direita.

(d) DE NUCA – a câmera está em linha reta com a nuca da pessoa filmada. É um dos ângulos preferidos do cineasta Gus Van Sant, usado até à exaustão em “Elefante” (2003).
É claro que, mais uma vez, o conceito não serve só para filmar pessoas. Basta você encontrar o que o prof. Aníbal chama de “nariz metafísico” num carro, navio, ou casa.
A combinação do PLANO, da ALTURA DO ÂNGULO e do LADO DO ÂNGULO determinará o seu enquadramento. Vamos dar alguns exemplos completos:

Plano americano, contra-plongée, quase perfil

Meio primeiro plano, contra-plongée, 3/4

Primeiro plano, contra-plongée, 3/4

Primeiríssimo plano, plongée, perfil

Meio primeiro plano, plongée, perfil

Primeiríssimo plano, normal, 3/4
Uma outra noção importante é o EXTRA-QUADRO, aquilo que não está sendo mostrado pela câmera, mas que pode ser imaginado pelo espectador, ou registrado pelo som. Dizemos que alguém ou alguma coisa está FORA DE QUADRO (FQ), ou OFF, quando não está visível naquele enquadramento, mas faz parte da história. Em livros sobre linguagem de cinema, as expressões FORA DE QUADRO e OFF assumem significados distintos, mas não vale a pena perder tempo com isso.
O que é Plongée e Contra-Plongée?
Plongée e Contra Plongée são dois clássicos tipos de planos, ou ainda, de enquadramento, são largamente utilizados no cinema e também em curtas metragens. Ambos os métodos de enquadramento são definidos pela altura da câmera em relação ao foco principal da cena.
Plano Plongée
O Plongée, que significa mergulho em francês, é também conhecido como Câmera Alta, é o termo usado para definir um tipo de enquadramento em que a câmera filma o foco principal da cena de cima para baixo, situando o espectador em uma posição mais acima do objeto, olhamos a imagem como se estivéssemos mais altos, olhando de cima.
O plano Plongée é muito utilizado para passar a sensação de inferioridade ao personagem ou objeto. Esse enquadramento produz um efeito de diminuir o objeto, pois o situa em um plano onde existe algo maior do que ele, que o olha de cima e dá conta de toda sua dimensão.
Plano Contra Plongée
Já o Contra-Plongée, como o próprio nome já sugere, é o plano contrário do citado acima. Ele também é chamado de Câmera Baixa, já que neste enquadramento a câmera filma o foco principal da cena de baixo par cima, deixando o espectador abaixo do personagem, ou objeto, e engrandecendo ele na cena.
E é exatamente a ideia de engrandecer que o Contra-Plongée oferece, ele gera uma sensação de grandiosidade e superioridade do que está sendo filmado em relação ao observador.
TOP Melhores de sempre - 2ª Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial, segunda Mixórdia Militar:1939 a 1945.
Este evento teve grande influência em diversas áreas, particularmente na sétima arte, livros e televisão; e mesmo na altura da guerra.
As década de 60 e 70 são consideradas o auge do cinema sobre a Segunda Guerra Mundial, com grandes filmes como The Longest Day, The Great Escape e Patton. De facto, há inúmeros filmes que considero muitíssimo bons, e é difícil escolher só alguns. Apesar de cada vez em menor número, filmes sobre esta temática continuam a ser feitos; uns excelentes e outros não tão bons.
Claro que, no que toca à Segunda Guerra Mundial, há diversos "sub-temas" em que os filmes especificam mais, conseguindo haver alguma variedade.
10. Stalingrad (1993)

Temos que admitir que os filmes alemães conseguem ser excelentes no que toca à temática da Segunda Guerra Mundial. O filme é bom, realizado por Joseph Vilsmaier e conta com a magnífica performance de Thomas Kretschman (que também participa nos filmes The Pianist e Der Untergang)
O filme é um retrato da Batalha de Estalinegrado, uma das mais violentas da História. Stalingrad consegue retratar melhor a Batalha do que Enemy at Gates, apesar de este último conseguir superar em outros aspectos.
9. Letters from Iwo Jima (2006)

Realizador Clint Eastwood + Actor Ken Watanabe + uma das maiores Batalhas da Segunda Guerra Mundial = filme obrigatório.
O filme é a continuação de Flags of Our Fathers,e ambos abordam Batalha de Iwo Jima, só que este é da perspectiva dos soldados japoneses, o que considero fantástico.
Clint Eastwood consegue realmente trazer a realidade sufocante vivida na época. O filme recebeu excelentes críticas, e realmente seria um disparate se não recomendasse este filme.
8. Patton (1970)


Patton. Quem o viu, sabe que o discurso de 6 minutos iniciais com a bandeira norte americana atrás constitui uma das cenas mais famosas na história do cinema. É um filme de guerra biográfico, que conta a história do génio militar George S.Patton, é realizado por Franklin J. Schaffner e venceu 8 Óscares da Academia.
General George S. Patton era o único general Aliado temido pelos Nazis. Superou Rommel em África, e depois do Dia-D liderou as suas tropas numa poderosa campanha através da Europa. Porém, Patton era tão rebelde quanto brilhante, e o seu temperamento altamente instável, foi o único inimigo que nunca conseguiu vencer.

Outro filme com um elenco fantástico: Jude Lay, Rachel Weisz e Joseph Fiennes (perdoa-me Joseph mas prefiro o teu irmão Ralph). Estes três actores dão uma performance impecável !
O filme passa-se no ano de 1942 a 1943, durante a Batalha de Estalinegrado. No entanto, e apesar de gostar do filme, creio que Enemy at Gates não constitui o melhor retrato desta Batalha, apesar de ter outras componentes mais interessantes que o fazem um excelente filme sobre a Segunda Guerra Mundial. Consegue dosear a acção com o romantismo (sim, porque até neste filme há o cliché dos dois melhores amigos apaixonarem-se pela mesma rapariga).
6. Der untergang (2004)

Convenhamos e ponhamos o rancor de lado por uns segundos: Adolf Hitler constitui a figura da 2ª Guerra Mundial; claro está, não poderia deixar de ser retratado em diversos filmes. No entanto, tanto há boas como há más interpretações de Hitler no cinema...Exemplos de boas: The Great Dictator, uma comédia fantástica com Charlie Chaplin, ou então The Bunker com o Anthony Hopkins. No entanto, não há dúvida alguma que Der Untergang (em inglês: Downfall) é o filme que melhor retrata os dias finais de Hitler e da Alemanha Nazi. Bruno Ganz é dos melhores Hitlers da história do cinema.
5. Saving Private Ryan (1998)

Quem nunca viu este filme, conhece-o como "aquele filme dos soldados em que entra o Tom Hanks e é realizado pelo Spielberg!". Este é um filme obrigatório e já é um clássico de guerra.
Ao desembarcar na Normandia, dia 6 de Junho de 1944 (o famoso Dia D), o Capitão John Miller recebe a missão, na praia, de resgatar com vida o soldado James Ryan. A missão é arriscada; qual a razão de se arriscar a vida de oito soldados para salvar a de um ?

The Pianist é dos meus filmes favoritos, e dentro da temática da Segunda Guerra Mundial é dos que mais me toca.
Roman Polanski teve uma visão extraordinária como realizador, e o actor Adrien Brody interpretou magnificamente o pianista Wladyslaw Szpilman. Quem se esquece da magnífica cena em que Wladyslaw toca para o oficial alemão?
O filme retrata a história do judeu polaco e músico Szpilman, e na sua batalha pela sobrevivência nas ruas de Varsóvia durante a Segunda Guerra Mundial. Brilhante.
3. Inglorious Basterds (2009)

Apesar de não estar historicamente correcto, aqui está um excelente filme, brilhante e magníficamente interpretado. Christopher Waltz é magnífico como o Nazi Hans Landa e Quentin Tarentino mais uma vez prova a sua mestria na realização, e ousa assassinar o grande ditador Adolf Hitler.
Muito resumidamente, um grupo de soldados judeus , The Basterds, planeia derrubar o Terceiro Reich. Num cinema em Paris, todos os maiores oficiais Nazis estarão lá para a estreia de um filme. A dona do cinema, Shoshanna Dreyfus, também tem sede de vingança, pois assistiu à execução da sua familia pelas mãos do Coronel Nazi Hans Landa. Será que a Segunda Guerra Mundial poderá acabar numa noite?
2. Schindler's List (1993)

É caso para dizer que Steven Spielberg brilha neste tipo de filmes. Com um elenco incrível, incluindo Lian Neeson, Ralph Fiennes e Ben Kingsley, Schindler's List constitui dos melhores retratos da Segunda Guerra Mundial.
O filme é baseado numa história verídica, em que Oskar Schindler salvou cerca de 1100 judeus de serem mortos nos campos de concentração de Auschwitz. Recomendadíssimo!
1. Das Boot (1981)

E o primeiríssimo lugar vai para o magnífico Das Boot, um filme alemão realizado por Wolfgang Petersen.
O filme conta a história do U-Boot U-96, um submarino alemão da frota dos famosos Lobos-Cinza. O submarino U-96 leva a mais preparada elite de marinheiros alemães, que são massacrados como trágico lixo de guerra.
O realizador leva-nos ao extremo com este filme, e consegue transpôr para o grande ecrã a angústia e o desepero da tripulação, que lutam entre a vida e a morte numa cansativa claustrofobia no mar. Mostra-nos realmente a realidade da guerra. É excepcionalmente bom !
Outros:

terça-feira, 24 de setembro de 2013
A escolha de "O som ao redor" para representar o Brasil no Oscar 2014
A escolha de O som ao redor para representar o Brasil na disputa por uma vaga entre as produções indicadas a melhor filme estrangeiro no Oscar rompe com um paradigma brasileiro de pensar essencialmente no tipo de filme que deve disputar o Oscar e não necessariamente naquele que merece a chance. Esse raciocínio tenta cristalizar o perfil dos filmes que agradam aos votantes da academia no tocante a produções estrangeiras, polo setorizado da academia em que um colegiado reduzido elege os concorrentes. É uma tarefa ingrata e, como prova o histórico, de cálculo imprevisível. Intocáveis, fita francesa de imenso apelo emocional e redondinho em matéria de cinema era dado como favas contadas na categoria em 2013 e acabou de fora, apesar de ter sido um sucesso clamoroso de público nos EUA. Cidade de Deus, Tropa de elite e O palhaço foram ótimos filmes brasileiros que conciliaram força narrativa, sobejamento estético, mas erraram no timing. No caso emblemático de Cidade de Deus, houve um posicionamento da Academia que, no ano seguinte a sua candidatura para filme estrangeiro, elevou o filme de Fernando Meirelles de patamar o nomeando a quatro Oscars (direção, roteiro adaptado, montagem e direção de arte). Nenhum outro filme estrangeiro negligenciado teve esse acolhimento a posteriori pela Academia desde então.
A Academia, de maneira geral, está mais atenta à produção internacional. Nem tanto pela vitória de O artista há dois anos, mas pela inclusão em larga escala do austríaco Amor no Oscar passado. Filme denso, “de festival”, Amor era certeza de prêmio entre os estrangeiros desde sempre. É possível identificar paralelos entre o filme de Michael Haneke e o de Kleber Mendonça Filho.
Primeiro por se tratarem de filmes egressos de festivais e com ampla aprovação da crítica internacional. Segundo por apresentarem direções rigorosas em que há controle e perfeccionismo por parte da realização em medida ímpar. Em ambos os filmes, sobriedade e técnica se sobressaltam à emoção. Não se advoga, porém, que O som ao redor receberá da Academia o mesmo frisson que Amor recebeu. Avalia-se, porém, que a escolha do filme encontra ressonância em um olhar mais aberto, experimentado e sensível que a Academia de Hollywood vem dispensando às produções estrangeiras. Em geral mais inventivas, amargas e arrebatadoras do que àquelas que frequentam as principais categorias do Oscar.
Kleber Mendonça Filho orienta seu elenco para uma das cenas capitais de O som ao redor: "a escolha valoriza o filme e o fará ser mais visto", disse o diretor à imprensa depois do anúncio da semana passada
Do lado de dentro
Mais do que qualquer outra coisa, a escolha de O som ao redor pelo Ministério da Cultura (MinC) para tentar esta vaga entre os filmes estrangeiros no Oscar, coloca a crítica como aliada do postulante brasileiro. Vale lembrar que o filme é altamente conceituado no gabarito dos principais críticos americanos. Se há uma categoria em que críticos americanos exercem influência com alguma liberdade é justamente na categoria de filmes estrangeiros.
Por outro lado, há uma questão política implícita na escolha. Com bons postulantes à vaga, alguns até mesmo melhores do que O som ao redor, o MinC privilegiou um filme feito às margens da própria escala de produção do cinema nacional. Sem apoio da indústria (Globo Filmes) ou estatal - pelo menos no viés nacional. Ao indicar um filme independente, no espírito e no financiamento, referenda-se um caminho alternativo e se estimula uma produção divergente da tônica nacional. Novidade muito bem vinda, por sinal.
O som ao redor não é o melhor filme brasileiro do ano, mas é aquele com mais e melhores predicados para um voo tão ardil e cheio de sobressaltos como o Oscar. Sem querer querendo o Brasil fez o de sempre, mas fez, também, diferente.
40 curiosidades do cinema
1. Existe um filme inédito de Star Wars. Em 1978, depois do sucesso do primeiro filme lançado da saga Star Wars, George Lucas Fez um filme para a televisão chamado "Star Wars: Holiday Special". O filme começa com Chewaka viajando a seu planeta natal para passar as festas natalinas em família, esta primeira parte do filme é completamente falada em Wockie, posteriormente aparece o resto dos personagens e a película se converte em um musical. Porem, por parecer ruim, nenhuma televisão quis comprar os direitos de transmissão.
2. Fidel Castro tentou triunfar em Hollywood. Treze anos antes de se tornar líder de Cuba, Castro iniciou uma breve carreira cinematográfica como galã latino, interpretando pequenos papéis em três musicais: Escola de sereias, Bathing beauty e holiday in México.
3. O filme mais longo da história. É "Tratamento contra a insônia", com 87 horas de duração, ou seja, mais de 3 dias e meio. O filme consistia numa única seqüência na qual se via o poeta Lee Groban lendo uma composição de 3.400 paginas. Só foi projetada na íntegra duas vezes e ninguém conseguiu ver o filme todo. Não é considerado um filme comercial, para saber quais os filmes comerciais mais longos, procure nesse blog que você encontra.
4. Sigmund Freud só não foi o roteirista mais bem pago da história porque não quis. Em 1933 um produtor lhe ofereceu um cheque em branco para que lhe contasse as psicopatias de seus pacientes, com a idéia de que nelas podiam ter escondidas muitas boas histórias. Porem, Freud recusou por que lhe pareceu pouco ético.
5. A atriz mais assassinada. A francesa Paula Maxa, especializada em papéis de vítima no cinema mudo foi assassinada em toda sua carreira um total de 358 vezes, muitas delas de forma horrível. Em alguns filmes chegou a fazer mais de um papel com o intuito de ser assassinada várias vezes.
6. Inchon: O único filme produzido por mandato divino. O reverendo Sun Myang Moon fundador da seita Moon, sofreu um ataque de choro e tristeza que só se deteve ao entrar num cinema de Seul. Ele interpretou o fato como um sinal divino e investiu 104 milhões de dólares na produção de um filme sobre a guerra da Coréia. O filme foi um dos maiores fracassos comerciais da história do cinema, só arrecadou dois milhões de dólares.
7. Alguns gangsters foram grandes cinéfilos. Al Capone foi ao cinema ver Scarface - A Vergonha de uma Nação (Howard Hawks, 1932) várias vezes. E John Dillinger foi morto a tiros pelo FBI quando saia de uma sala de cinema.
8. Gorilas jogadores. No primeiro filme do Tarzan os gorilas eram na realidade uma equipe de futebol americano disfarçado para a ocasião, o Santa Mônica Football Clube.
9. O filme com mais palavrões. "Scarface" (Brian De Palma, 1983), remake do filme de 1932 realizado por Howard Hughes, é o filme com mais palavrões, um total de 203, uma média de um palavrão a cada 29 segundos. Frases como "Fuck you, son of a bitch" foram bem comuns no filme.
10. Parcerias estranhas. O filme Alien vs Predator traz à lembrança um gênero meio esquecido, o Crossover, que consiste em juntar dois mitos numa mesma história. O crossover já teve casais como Drácula vs Frankenstein, Drácula vs Billy the Kid e até Bruce Lee vs Emmanuelle, onde não aparecia nem o Bruce Lee e nem a Sylvia Kristel e que misturava artes marciais com pornochanchada.
11. O primeiro filme falado. Foi o filme "O cantor de Jaz", de 1927. A parte falada do filme constava de apenas três cenas que não passavam de 10 minutos, naquele tempo os produtores acreditavam que ninguém poderia agüentar um filme com mais de uma hora de diálogo.
12. Cinema que cheira. O único filme com cheiro produzido na história foi "Perfume de mistério", de 1959, estrelado por Peter Lorre e Denholm Elliott. Nos cinemas onde era exibido, um mecanismo controlado pelo projecionista exalava os odores correspondentes às cenas mostradas na tela.
13. Poltronas que vibram e choques. O cinema sempre procura novas formas de atrair o público, uma das mais polêmicas foi o Sensurround, estreado no filme "Terremoto" que fazia vibrar as poltronas do cinema simulando um tremor. Pior ainda foi o Tingler, que soltava descargas elétricas no espectador durante a projeção de 13 "Fantasmas".
14. Cinema Negro. Na Hollywood dos anos 70 nasceu à moda da Blaxploitations, filmes protagonizadas inteiramente por atores de raça negra. Teve um drácula negro, uma lolita negra e inclusive uma versão do Mágico de Oz na qual estreava um certo menino chamado Michael Jackson.
15. O filme mais caro. É a versão russa de Guerra e Paz dirigida por Sergei Bondarchuck em 1968. Calculando o custo da inflação, o filme precisou de um investimento de 560 milhões de euros.
16. O ator que mais papéis interpretou em um mesmo filme. Se você acha que foi Eddy Murphy, está enganado. Foi o britânico Rolf Leslie, que fez 27 personagens diferentes em "Sisty years of a Queen". O segundo que mais personagens interpretou foi o espanhol Paul Naschy, com doze papéis em "Aullido do diabo”
17. Os batizados. Os mormons produziram o filme "Plano nove desde o espaço exterior", do diretor Ed Wood, com a condição de que a toda a equipe do filme, inclusive atores, fossem batizados.
18. Francis Ford Copola. Começou sua carreira sob um pseudônimo dirigindo "Nudies", filmes eróticos. O mais famoso é "O bordel da montanha" onde Drácula, Frankenstein e o Homem lobo exercem seus poderes num prostíbulo.
19. Ganhos das salas de cinema. Nem só de ingressos vivem os cinemas. Pipocas, refrescos e demais guloseimas produzem em média 45% de seus rendimentos.
20. Hollywood. Fundada em 1877, teve seu nome tirado da fazenda da família Wilcox, que habitava a região. Foi transformada em cidade em 1903 e em 1910, com 4.000 habitantes, era anexada a Los Angeles.
21. A Sétima Arte. A expressão "sétima arte", foi criada em 1912 pelo italiano Ricciotto Canuto, se referindo ao cinema.
22. Os primeiros cinemas do mundo. Os dois primeiros cinemas do mundo foram abertos nos Estados Unidos. Em outubro de 1895 era inaugurado o Atlanta, em Atlanta, na Geórgia. E em abril de 1902, Los Angeles inaugurou o Electric Theatre.
23. O filme mais visto nos cinemas. Não, não é Avatar. E o Vento Levou (Victor Fleming, 1939), foi o filme mais visto em todo o mundo: mais de 200 milhões de pessoas assistiram à história de amor protagonizada por Clark Gable e Vivian Leigh. O filme nem chega perto de ser uma das maiores bilheterias do cinema, pois na época o ingresso era muito mais barato do que é hoje.
24. Maior número de figurantes. O filme que usou maior número de figurantes em toda a história do cinema foi Gandhi, 1982, de Richard Attenborough: mais de 300.000.
25. John Wayne. O verdadeiro nome de John Wayne (1907-1979) era Marion Michael Momson. Entre 1927 e 1976, o ator estrelou exatos 153 filmes - 142 dos quais fazia o principal papel.
26. Maior número de beijos. O filme que teve mais beijos em toda a história do cinema foi Don Juan (dirigido por Alan Crosland, em 1926). Durante uma hora e cinqüenta e um minutos de duração da história, os atores John Barrimore, Mary Astor e Estelle Taylor beijavam-se 127 vezes.
27. Letreiro de Hollywood. O enorme letreiro contendo a palavra Hollywood, um dos mais importantes cartões-postais da cidade começou a ser erguido em 1923. Inicialmente, foi colocada a palavra Hollywoodland, o nome de um loteamento que se instalaria nas imediações. Com a o tempo, ficou apenas Hollywood.
28. Charles Chaplin. O gênio do cinema mudo ganhava nos tempos da Keystone apenas 175 dólares por semana. Insatisfeito, trocou, em 1915, de estúdio e foi para a Essanay, onde passou a receber 1.250 dólares semanais, mais bônus. Um ano depois, já na Mutual, passou a ter um salário semanal de 10.000 dólares que, com os bônus, podia chegar a 150.000 dólares mensais. Uma fortuna na época.
29. Charles Chaplin (2). Chaplin resistiu bravamente ao cinema falado e, apenas treze anos depois de seu surgimento, o cineasta deu voz a seus personagens em O Grande Ditador, de 1940.
30. Uns engordam, outros emagrecem. O ator Vicent D’Onofrio teve que engordar 31,7 quilos para fazer o filme “Nascido para matar” de 1987. Já o ator Tom Hanks teve que emagrecer 10 quilos para fazer o filme Filadélfia de 1993.
31. Previsões que dão certo. No filme "De volta para o Futuro 2" aparece no Livro dos Recordes que em 1997 o time da Flórida ganharia o campeonato "World Series". Na época em que o filme foi feito (nos anos 80), a Flórida nem sequer tinha um time, mas no dia 26 de Outubro de 1997 ela foi à campeã do World Series, exatamente como dizia o Livro.
32. Não era pra entender. O filme 2001 uma odisséia no espaço, de Stanley Kubrick, foi feito para ser dificilmente entendido de propósito. Arthur C. Clarke, escritor do livro e colaborador do roteiro disse certa vez: "Se você entender 2001 completamente, nós falhamos. Nós queremos levantar mais questões do que respostas."
33. Quanto trabalho. A produção do épico francês "Napoleón" (1927), de Abel Gance, consumiu três anos de filmagens, exigiu locações em seis cidades, 150 cenários, 200 técnicos, quatro mil armas de fogo, seis mil atores extras, oito mil figurinos e teve dois mortos e 42 feridos em cenas perigosas
34. Um filho da idade da mãe. No filme "Intriga Internacional" (Alfred Hitchcock, 1959), o ator Cary Grant, que na vida real estava com 55 anos, fazia o papel de filho da personagem de Jessie Royce Landis, atriz que estava com exatamente 55 anos.
35. Anões na pista. Em "Casablanca", na seqüência em que o major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.
36. O primeiro filme inteiramente rodado a cores. Foi "Becky Sharp", de Rouben Mamoulian, produzido pela RKO em 1935. Os técnicos utilizaram o sistema Technicolor, testado por vários estúdios desde a década de 20. Curiosamente a RKO poucas vezes utilizou o colorido em suas produções posteriores. A supremacia no uso da cor caberia por muitas décadas à 20th Century Fox, que rapidamente desenvolveu e aperfeiçoou o processo.
37. A primeira projeção pública de um filme. Aconteceu em 22 de março de 1895, quando os irmãos Auguste e Louis Lumière apresentaram "A saída dos operários da fabrica Lumière" a um público convidado para o evento, em Paris. A primeira exibição comercial de filmes, porém, foi feita por eles em 28 de dezembro do mesmo ano, no Grand Café do Boulevard des Capucines, também em Paris. O preço da entrada foi de um franco por pessoa.
38. O país que mais faz filmes no mundo. A maior indústria cinematográfica do mundo pertence à Índia. O País produz uma média de 700 filmes todos os anos. Só para se ter uma idéia, Hollywood produz de 300 a 400 filmes por ano. A Índia conta com dois milhões de pessoas trabalhando nessa indústria, que atrai 70 milhões de espectadores por semana.
39. Nudez adolescente. No filme Beleza Americana, Thora Birch tinha apenas 17 anos, portanto filmá-la nua requeria a autorização de seus pais, que estavam presentes no set.
40. Um morto que faz filme. O filme Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, de 2004, conta com Laurence Olivier no elenco. Porem o ator faleceu em 1989. Para conseguir isso, o diretor Kerry Conran utilizou imagens de arquivo do ator e fez uma edição de forma que Oliver pudesse "atuar" como o vilão Dr. Totenkopf.
2. Fidel Castro tentou triunfar em Hollywood. Treze anos antes de se tornar líder de Cuba, Castro iniciou uma breve carreira cinematográfica como galã latino, interpretando pequenos papéis em três musicais: Escola de sereias, Bathing beauty e holiday in México.
3. O filme mais longo da história. É "Tratamento contra a insônia", com 87 horas de duração, ou seja, mais de 3 dias e meio. O filme consistia numa única seqüência na qual se via o poeta Lee Groban lendo uma composição de 3.400 paginas. Só foi projetada na íntegra duas vezes e ninguém conseguiu ver o filme todo. Não é considerado um filme comercial, para saber quais os filmes comerciais mais longos, procure nesse blog que você encontra.
4. Sigmund Freud só não foi o roteirista mais bem pago da história porque não quis. Em 1933 um produtor lhe ofereceu um cheque em branco para que lhe contasse as psicopatias de seus pacientes, com a idéia de que nelas podiam ter escondidas muitas boas histórias. Porem, Freud recusou por que lhe pareceu pouco ético.
5. A atriz mais assassinada. A francesa Paula Maxa, especializada em papéis de vítima no cinema mudo foi assassinada em toda sua carreira um total de 358 vezes, muitas delas de forma horrível. Em alguns filmes chegou a fazer mais de um papel com o intuito de ser assassinada várias vezes.
6. Inchon: O único filme produzido por mandato divino. O reverendo Sun Myang Moon fundador da seita Moon, sofreu um ataque de choro e tristeza que só se deteve ao entrar num cinema de Seul. Ele interpretou o fato como um sinal divino e investiu 104 milhões de dólares na produção de um filme sobre a guerra da Coréia. O filme foi um dos maiores fracassos comerciais da história do cinema, só arrecadou dois milhões de dólares.
7. Alguns gangsters foram grandes cinéfilos. Al Capone foi ao cinema ver Scarface - A Vergonha de uma Nação (Howard Hawks, 1932) várias vezes. E John Dillinger foi morto a tiros pelo FBI quando saia de uma sala de cinema.
8. Gorilas jogadores. No primeiro filme do Tarzan os gorilas eram na realidade uma equipe de futebol americano disfarçado para a ocasião, o Santa Mônica Football Clube.
9. O filme com mais palavrões. "Scarface" (Brian De Palma, 1983), remake do filme de 1932 realizado por Howard Hughes, é o filme com mais palavrões, um total de 203, uma média de um palavrão a cada 29 segundos. Frases como "Fuck you, son of a bitch" foram bem comuns no filme.
10. Parcerias estranhas. O filme Alien vs Predator traz à lembrança um gênero meio esquecido, o Crossover, que consiste em juntar dois mitos numa mesma história. O crossover já teve casais como Drácula vs Frankenstein, Drácula vs Billy the Kid e até Bruce Lee vs Emmanuelle, onde não aparecia nem o Bruce Lee e nem a Sylvia Kristel e que misturava artes marciais com pornochanchada.
11. O primeiro filme falado. Foi o filme "O cantor de Jaz", de 1927. A parte falada do filme constava de apenas três cenas que não passavam de 10 minutos, naquele tempo os produtores acreditavam que ninguém poderia agüentar um filme com mais de uma hora de diálogo.
12. Cinema que cheira. O único filme com cheiro produzido na história foi "Perfume de mistério", de 1959, estrelado por Peter Lorre e Denholm Elliott. Nos cinemas onde era exibido, um mecanismo controlado pelo projecionista exalava os odores correspondentes às cenas mostradas na tela.
13. Poltronas que vibram e choques. O cinema sempre procura novas formas de atrair o público, uma das mais polêmicas foi o Sensurround, estreado no filme "Terremoto" que fazia vibrar as poltronas do cinema simulando um tremor. Pior ainda foi o Tingler, que soltava descargas elétricas no espectador durante a projeção de 13 "Fantasmas".
14. Cinema Negro. Na Hollywood dos anos 70 nasceu à moda da Blaxploitations, filmes protagonizadas inteiramente por atores de raça negra. Teve um drácula negro, uma lolita negra e inclusive uma versão do Mágico de Oz na qual estreava um certo menino chamado Michael Jackson.
15. O filme mais caro. É a versão russa de Guerra e Paz dirigida por Sergei Bondarchuck em 1968. Calculando o custo da inflação, o filme precisou de um investimento de 560 milhões de euros.
16. O ator que mais papéis interpretou em um mesmo filme. Se você acha que foi Eddy Murphy, está enganado. Foi o britânico Rolf Leslie, que fez 27 personagens diferentes em "Sisty years of a Queen". O segundo que mais personagens interpretou foi o espanhol Paul Naschy, com doze papéis em "Aullido do diabo”
17. Os batizados. Os mormons produziram o filme "Plano nove desde o espaço exterior", do diretor Ed Wood, com a condição de que a toda a equipe do filme, inclusive atores, fossem batizados.
18. Francis Ford Copola. Começou sua carreira sob um pseudônimo dirigindo "Nudies", filmes eróticos. O mais famoso é "O bordel da montanha" onde Drácula, Frankenstein e o Homem lobo exercem seus poderes num prostíbulo.
19. Ganhos das salas de cinema. Nem só de ingressos vivem os cinemas. Pipocas, refrescos e demais guloseimas produzem em média 45% de seus rendimentos.
20. Hollywood. Fundada em 1877, teve seu nome tirado da fazenda da família Wilcox, que habitava a região. Foi transformada em cidade em 1903 e em 1910, com 4.000 habitantes, era anexada a Los Angeles.
21. A Sétima Arte. A expressão "sétima arte", foi criada em 1912 pelo italiano Ricciotto Canuto, se referindo ao cinema.
22. Os primeiros cinemas do mundo. Os dois primeiros cinemas do mundo foram abertos nos Estados Unidos. Em outubro de 1895 era inaugurado o Atlanta, em Atlanta, na Geórgia. E em abril de 1902, Los Angeles inaugurou o Electric Theatre.
23. O filme mais visto nos cinemas. Não, não é Avatar. E o Vento Levou (Victor Fleming, 1939), foi o filme mais visto em todo o mundo: mais de 200 milhões de pessoas assistiram à história de amor protagonizada por Clark Gable e Vivian Leigh. O filme nem chega perto de ser uma das maiores bilheterias do cinema, pois na época o ingresso era muito mais barato do que é hoje.
24. Maior número de figurantes. O filme que usou maior número de figurantes em toda a história do cinema foi Gandhi, 1982, de Richard Attenborough: mais de 300.000.
25. John Wayne. O verdadeiro nome de John Wayne (1907-1979) era Marion Michael Momson. Entre 1927 e 1976, o ator estrelou exatos 153 filmes - 142 dos quais fazia o principal papel.
26. Maior número de beijos. O filme que teve mais beijos em toda a história do cinema foi Don Juan (dirigido por Alan Crosland, em 1926). Durante uma hora e cinqüenta e um minutos de duração da história, os atores John Barrimore, Mary Astor e Estelle Taylor beijavam-se 127 vezes.
27. Letreiro de Hollywood. O enorme letreiro contendo a palavra Hollywood, um dos mais importantes cartões-postais da cidade começou a ser erguido em 1923. Inicialmente, foi colocada a palavra Hollywoodland, o nome de um loteamento que se instalaria nas imediações. Com a o tempo, ficou apenas Hollywood.
28. Charles Chaplin. O gênio do cinema mudo ganhava nos tempos da Keystone apenas 175 dólares por semana. Insatisfeito, trocou, em 1915, de estúdio e foi para a Essanay, onde passou a receber 1.250 dólares semanais, mais bônus. Um ano depois, já na Mutual, passou a ter um salário semanal de 10.000 dólares que, com os bônus, podia chegar a 150.000 dólares mensais. Uma fortuna na época.
29. Charles Chaplin (2). Chaplin resistiu bravamente ao cinema falado e, apenas treze anos depois de seu surgimento, o cineasta deu voz a seus personagens em O Grande Ditador, de 1940.
30. Uns engordam, outros emagrecem. O ator Vicent D’Onofrio teve que engordar 31,7 quilos para fazer o filme “Nascido para matar” de 1987. Já o ator Tom Hanks teve que emagrecer 10 quilos para fazer o filme Filadélfia de 1993.
31. Previsões que dão certo. No filme "De volta para o Futuro 2" aparece no Livro dos Recordes que em 1997 o time da Flórida ganharia o campeonato "World Series". Na época em que o filme foi feito (nos anos 80), a Flórida nem sequer tinha um time, mas no dia 26 de Outubro de 1997 ela foi à campeã do World Series, exatamente como dizia o Livro.
32. Não era pra entender. O filme 2001 uma odisséia no espaço, de Stanley Kubrick, foi feito para ser dificilmente entendido de propósito. Arthur C. Clarke, escritor do livro e colaborador do roteiro disse certa vez: "Se você entender 2001 completamente, nós falhamos. Nós queremos levantar mais questões do que respostas."
33. Quanto trabalho. A produção do épico francês "Napoleón" (1927), de Abel Gance, consumiu três anos de filmagens, exigiu locações em seis cidades, 150 cenários, 200 técnicos, quatro mil armas de fogo, seis mil atores extras, oito mil figurinos e teve dois mortos e 42 feridos em cenas perigosas
34. Um filho da idade da mãe. No filme "Intriga Internacional" (Alfred Hitchcock, 1959), o ator Cary Grant, que na vida real estava com 55 anos, fazia o papel de filho da personagem de Jessie Royce Landis, atriz que estava com exatamente 55 anos.
35. Anões na pista. Em "Casablanca", na seqüência em que o major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.
36. O primeiro filme inteiramente rodado a cores. Foi "Becky Sharp", de Rouben Mamoulian, produzido pela RKO em 1935. Os técnicos utilizaram o sistema Technicolor, testado por vários estúdios desde a década de 20. Curiosamente a RKO poucas vezes utilizou o colorido em suas produções posteriores. A supremacia no uso da cor caberia por muitas décadas à 20th Century Fox, que rapidamente desenvolveu e aperfeiçoou o processo.
37. A primeira projeção pública de um filme. Aconteceu em 22 de março de 1895, quando os irmãos Auguste e Louis Lumière apresentaram "A saída dos operários da fabrica Lumière" a um público convidado para o evento, em Paris. A primeira exibição comercial de filmes, porém, foi feita por eles em 28 de dezembro do mesmo ano, no Grand Café do Boulevard des Capucines, também em Paris. O preço da entrada foi de um franco por pessoa.
38. O país que mais faz filmes no mundo. A maior indústria cinematográfica do mundo pertence à Índia. O País produz uma média de 700 filmes todos os anos. Só para se ter uma idéia, Hollywood produz de 300 a 400 filmes por ano. A Índia conta com dois milhões de pessoas trabalhando nessa indústria, que atrai 70 milhões de espectadores por semana.
39. Nudez adolescente. No filme Beleza Americana, Thora Birch tinha apenas 17 anos, portanto filmá-la nua requeria a autorização de seus pais, que estavam presentes no set.
40. Um morto que faz filme. O filme Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, de 2004, conta com Laurence Olivier no elenco. Porem o ator faleceu em 1989. Para conseguir isso, o diretor Kerry Conran utilizou imagens de arquivo do ator e fez uma edição de forma que Oliver pudesse "atuar" como o vilão Dr. Totenkopf.
Os 5 filmes mais longos da história do cinema
Caro leitor, se você espera encontrar nessa lista filmes como Ben-Hur e E o vento levou, está muito enganado. As quase 4 horas de E o vento levou, por exemplo, estão longe de qualquer filme dessa lista, todos com mais de 9 horas de duração. Isso porque considerei apenas filmes comerciais, deixando de fora títulos como “Cinématon”, filme experimental que tem 152 horas de duração (mais de seis dias, sem interrupção). Essa obra foi feita pelo francês Gérard Courant, que levou mais de 30 anos para concluí-la. Voltando a essa lista, prepare muita pipoca, pois você vai levar muito tempo para assistir esses filmes.
5º
Evolução de uma Família Filipina (2004). Duração: 593 minutos (9 horas e 53 minutos). Dirigido pelo filipino Lav Diaz, que têm outros filmes com mais de 9 horas de duração, esse filme mostra os problemas de uma família de agricultores pobres, na época em que o país teve Ferdinando Marcos como presidente. Essa obra foi exibida em Junho na mostra ”Descobrindo o Cinema Filipino”, em São Paulo.

4º
Como Yukong Moveu as Montanhas (1976 ). Duração: 763 minutos (12 horas e 43 minutos). Produzido pelos holandeses Joris Ivens e Marceline Loridan Ivens, o filme mostra a vida das pessoas comuns no fim da revolução cultural chinesa, liderada por Mao Tsé-tung. A obra foi feita a partir de um convite feito pelo primeiro-ministro chinês Zhou En-Lai.

3º
Out 1 - Não me Toque (1971). Duração: 773 minutos (12 horas e 53 minutos). Dirigido pelo francês Jacques Rivette, e tendo no elenco nomes como Jean-Pierre Léaud e Michel Lonsdal, fala sobre dois grupos de teatro franceses após a greve geral de 68. O filme foi reeditado mais tarde para uma versão bem mais curta, com “apenas” 4 horas, chamada “Out 1: O Espectro”.

2º
Resan – A Jornada (1987). Duração: 873 minutos (14 horas e 33 minutos). Documentário dirigido pelo inglês Peter Watkins, gravado entre 1983 e 1985 em diversos países, como União Soviética, Japão, Suécia, México, Nova Zelândia e Moçambique. O filme é basicamente uma série de entrevistas realizadas com pessoas comuns, abordando temas como armas nucleares, gastos militares, meios de comunicação e pobreza.

1º
Berlin Alexanderplatz (1980). Duração: 931 minutos (15 horas e 31 minutos). Enfim chegamos ao filme comercial mais longo de todos os tempos. Dirigido por Rainer Werner Fassbinder, e tendo no elenco atores como Barbara Sukowa e Hanna Schygulla, esse filme é uma adaptação do romance do escritor expressionista alemão Alfred Bruno Döblin. O filme mostra a Alemanha da década de 20, no olhar de um ex-presidiário que acaba de ganhar a liberdade. Sem conseguir emprego, ele vaga bêbado pela cidade de Berlin. Essa obra chegou a ser exibida nos EUA, com intervalo e 2 horas. Mais tarde, foi dividido em 14 partes para a TV.

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