quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Contra Plongée



O olhar que vem do chão.
São Paulo toda filmada de baixo para cima.
Com a trilha caprichada de Pedro Rizzi.


Movimentos no quadro, da câmera e da Objetiva


Numa fotografia, o enquadramento determinado no momento do “clic” dura para sempre. Um plano fechado será sempre fechado. Um aberto, sempre aberto. Tudo está congelado no tempo. Num enquadramento cinematográfico não é assim. Um dos componentes mais importantes de um filme é o movimento, que pode acontecer dentro do quadro (as pessoas e as coisas se deslocam) ou pelo deslocamento da própria câmera.
(a) Movimentos dentro do quadro – com a câmera parada, pessoas e objetos mudam de posição, tanto lateralmente quanto afastando-se ou aproximando-se da câmera (ou numa combinação dessas duas possibilidades).
É comum que uma pessoa não esteja dentro do quadro quando a câmera é ligada e entre depois, ou que saia do quadro durante a tomada. Nós chamamos esses movimentos com os singelos termos ENTRAR EM QUADRO (pela direita, ou pela esquerda) e SAIR DE QUADRO (pela direita, ou pela esquerda). Também é comum que alguém se aproxime da câmera, “aumentando de tamanho”, ou se afaste, “diminuindo de tamanho”. Você pode simplesmente dizer AFASTAR-SE DA CÂMERA, ou APROXIMAR-SE DA CÂMERA, ou, se quiser impressionar alguém da equipe com seus conhecimentos de inglês, usar os termos TAIL-AWAY (alguém ou alguma coisa afasta-se da câmera) e HEAD-ON (alguém ou alguma coisa vem de encontro à câmera).
(b) Movimentos da câmera – quando a câmera movimenta-se (e ela pode fazer isso de várias maneiras diferentes), você muda o enquadramento (que fica mais aberto, mais fechado, ou se desloca lateralmente).
Na PANORÂMICA (ou PAN), a câmera movimenta-se sobre seu eixo, para cima, para baixo, para a direita, para a esquerda, ou obliquamente. Alguns livros preferem chamar de panorâmica apenas quando o movimento é no eixo horizontal, e TILT quando é no vertical.
No TRAVELLING (ou TRAV), a câmera “viaja”, isto é, desloca-se, na mão do operador, sobre um carrinho, sobre uma grua, em qualquer direção.
(c) Movimentos de objetiva – usando uma lente do tipo ZOOM, você modifica o ângulo visual durante a tomada. Quando “aproxima” a imagem temos o ZOOM-IN, quando “afasta”, o ZOOM-OUT.
Todos esses movimentos podem estar combinados, gerando alterações interessantes de enquadramento, ou simplesmente permitindo que você filme melhor. Vamos supor que um casal esteja conversando enquanto caminha no parque. Você pode filmá-lo com a câmera parada, fazendo uma panorâmica, ou usando um travelling para trás, no mesmo ritmo em que eles caminham. Nesse último caso, se a distância entre o casal e a câmera for mantida durante toda a tomada, o enquadramento será sempre o mesmo, mas a sensação de movimento será transmitida ao espectador de um modo bem diferente do que aconteceria com a câmera parada ou fazendo uma panorâmica.
Fazendo uma panorâmica

Enquadramentos: Planos e ângulos

A noção de enquadramento é a mais importante da linguagem cinematográfica. Enquadrar é decidir o que faz parte do filme em cada momento de sua realização. Enquadrar também é determinar o modo como o espectador perceberá o mundo que está sendo criado pelo filme. Quem enquadra bem, com senso narrativo e estético, escolhendo acertadamente como as coisas e as pessoas são filmadas em cada plano do filme, tem meio caminho andado para contar uma boa história com o cinema. Quem não sabe enquadrar está desperdiçando uma ferramenta fundamental da linguagem do seu filme e deveria procurar outra coisa pra fazer na vida.
O enquadramento depende de três elementos: o plano, a altura do ângulo e o lado do ângulo. Esse “plano” que aparece agora não é aquele mesmo “plano” de que falamos há pouco (tudo que está entre dois cortes). Plano é uma das palavras mais comuns e mais escorregadias do cinema. Além de ser uma noção da estrutura do filme, ele também é o principal componente do enquadramento. Basicamente, poderíamos dizer que escolher o plano é determinar qual é distância entre a câmera e o objeto que está sendo filmado, levando em consideração o tipo de lente que está sendo usado. Mas, em vez de explicar com conceitos, é bem mais fácil explicar como as coisas funcionam na prática.
No começo do cinema, os americanos criaram três tipos básicos de planos, que ainda hoje resolvem, embora de modo tosco, a maioria dos nossos problemas de enquadramento. Para simplificar, vamos considerar que a câmera está utilizando uma objetiva normal, que “vê” as coisas do mesmo modo que um olho humano (ângulo visual de mais ou menos 90%).
(a) PLANO ABERTO (“LONG SHOT”) – a câmera está distante do objeto, de modo que ele ocupa uma parte pequena do cenário. É um plano de AMBIENTAÇÃO.
(b) PLANO MÉDIO (“MEDIUM SHOT”) – a câmera está a uma distância média do objeto, de modo que ele ocupa uma parte considerável do ambiente, mas ainda tem espaço à sua volta. É um plano de POSICIONAMENTO e MOVIMENTAÇÃO.
(c) PLANO FECHADO (“CLOSE-UP) – a câmera está bem próxima do objeto, de modo que ele ocupa quase todo o cenário, sem deixar grandes espaços à sua volta. É um plano de INTIMIDADE e EXPRESSÃO.
Determinar qual é o plano (noção principal de enquadramento) em cada plano (noção de estrutura do filme) que será rodado é responsabilidade do diretor, que normalmente ouve o diretor de fotografia. Os dois têm que falar a mesma linguagem. Se eles se entenderem bem com esses três conceitos (“aberto”, “médio” e “fechado”) nada mais é necessário. Ajustes finos podem ser feitos com variantes (“um pouco mais aberto”, “um pouco mais fechado”, etc.).
Na hora de analisar um filme, contudo, ou de planejá-lo com um nível maior de detalhamento, os planos podem ser classificados de uma forma mais complexa. As gramáticas da linguagem cinematográfica variam bastante, de modo que a lista a seguir é apenas uma das possibilidades. De qualquer modo, é a primeira que aprendi (nas aulas do prof. Aníbal Damasceno), e sempre se revelou útil.
(a) PLANO GERAL (PG) – Com um ângulo visual bem aberto, a câmera revela o cenário à sua frente. A figura humana ocupa espaço muito reduzido na tela. Plano para exteriores ou interiores de grandes proporções. Também chamado, na intimidade, de “Geralzão”.
(b) PLANO DE CONJUNTO (PC) – Com um ângulo visual aberto, a câmera revela uma parte significativa do cenário à sua frente. A figura humana ocupa um espaço relativamente maior na tela. É possível reconhecer os rostos das pessoas mais próximas à câmera. Também poderíamos chamá-lo de “Geralzinho”.
(c) PLANO MÉDIO (PM) – A figura humana é enquadrada por inteiro, com um pouco de “ar” sobre a cabeça e um pouco de “chão” sob os pés.
(d) PLANO AMERICANO (PA) – A figura humana é enquadrada do joelho para cima.
(e) MEIO PRIMEIRO PLANO (MPP) – A figura humana é enquadrada da cintura para cima.
(f) PRIMEIRO PLANO (PP) – A figura humana é enquadrada do peito para cima. Também chamado de “CLOSE-UP, ou “CLOSE”.
(g) PRIMEIRÍSSIMO PLANO (PPP) – A figura humana é enquadrada dos ombros para cima. Também chamado de “BIG CLOSE-UP” ou “BIG-CLOSE”.
(h) PLANO DETALHE (PD) – A câmera enquadra uma parte do rosto ou do corpo (um olho, uma mão, um pé, etc.). Também usado para objetos pequenos, como uma caneta sobre a mesa, um copo, uma caixa de fósforos, etc.
Os outros dois componentes do enquadramento dependem do ângulo que a câmera está em relação ao objeto filmado.
Em relação à ALTURA DO ÂNGULO, são três posições fundamentais:
(a) ÂNGULO NORMAL – quando ela está no nível dos olhos da pessoa que está sendo filmada.
(b) PLONGÉE (palavra francesa que significa “mergulho”) – quando a câmera está acima do nível dos olhos, voltada para baixo. Também chamada de “câmera alta”.
(c) CONTRA-PLONGÉE (com o sentido de “contra-mergulho”) – quando a câmera está abaixo do nível dos olhos, voltada para cima. Também chamada de “câmera baixa”.
Há uma possível confusão com um outro tipo de enquadramento, quando a câmera está numa posição inferior, mas seu ângulo é normal (não está virada para cima). Nesse caso, que poderíamos chamar de “ponto de vista de uma barata”, não se trata de um contra-plongée.
É claro que o conceito não serve só para filmar pessoas. Você pode enquadrar um carro, um navio, ou uma casa, em ângulo normal, plongée, ou em contra-plongée.
Em relação ao LADO DO ÂNGULO, são quatro posições fundamentais:
(a) FRONTAL – a câmera está em linha reta com o nariz da pessoa filmada.
(b) 3/4 – a câmera forma um ângulo de aproximadamente 45 graus com o nariz da pessoa filmada. Essa posição pode ser realizada com muitas variantes.
(c) PERFIL – a câmera forma um ângulo de aproximadamente 90 graus com o nariz da pessoa filmada. O perfil pode ser feito à esquerda ou à direita.
(d) DE NUCA – a câmera está em linha reta com a nuca da pessoa filmada. É um dos ângulos preferidos do cineasta Gus Van Sant, usado até à exaustão em “Elefante” (2003).
É claro que, mais uma vez, o conceito não serve só para filmar pessoas. Basta você encontrar o que o prof. Aníbal chama de “nariz metafísico” num carro, navio, ou casa.
A combinação do PLANO, da ALTURA DO ÂNGULO e do LADO DO ÂNGULO determinará o seu enquadramento. Vamos dar alguns exemplos completos:
Plano americano, contra-plongée, quase perfil
Meio primeiro plano, contra-plongée, 3/4
Primeiro plano, contra-plongée, 3/4
Primeiríssimo plano, plongée, perfil
Meio primeiro plano, plongée, perfil
Primeiríssimo plano, normal, 3/4
Uma outra noção importante é o EXTRA-QUADRO, aquilo que não está sendo mostrado pela câmera, mas que pode ser imaginado pelo espectador, ou registrado pelo som. Dizemos que alguém ou alguma coisa está FORA DE QUADRO (FQ), ou OFF, quando não está visível naquele enquadramento, mas faz parte da história. Em livros sobre linguagem de cinema, as expressões FORA DE QUADRO e OFF assumem significados distintos, mas não vale a pena perder tempo com isso.

O que é Plongée e Contra-Plongée?

Plongée e Contra Plongée são dois clássicos tipos de planos, ou ainda, de enquadramento, são largamente utilizados no cinema e também em curtas metragens. Ambos os métodos de enquadramento são definidos pela altura da câmera em relação ao foco principal da cena.

Plano Plongée
O Plongée, que significa mergulho em francês, é também conhecido como Câmera Alta, é o termo usado para definir um tipo de enquadramento em que a câmera filma o foco principal da cena de cima para baixo, situando o espectador em uma posição mais acima do objeto, olhamos a imagem como se estivéssemos mais altos, olhando de cima.
O plano Plongée é muito utilizado para passar a sensação de inferioridade ao personagem ou objeto. Esse enquadramento produz um efeito de diminuir o objeto, pois o situa em um plano onde existe algo maior do que ele, que o olha de cima e dá conta de toda sua dimensão.

Plongee O que é Plongée e Contra Plogée?

Plano Contra Plongée

Já o Contra-Plongée, como o próprio nome já sugere, é o plano contrário do citado acima. Ele também é chamado de Câmera Baixa, já que neste enquadramento a câmera filma o foco principal da cena de baixo par cima, deixando o espectador abaixo do personagem, ou objeto, e engrandecendo ele na cena.
E é exatamente a ideia de engrandecer que o Contra-Plongée oferece, ele gera uma sensação de grandiosidade e superioridade do que está sendo filmado em relação ao observador.


TOP Melhores de sempre - 2ª Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial, segunda Mixórdia Militar:1939 a 1945.

Este evento teve grande influência em diversas áreas, particularmente na sétima arte, livros e televisão; e mesmo na altura da guerra. 
As década de 60 e 70 são consideradas o auge do cinema sobre a Segunda Guerra Mundial, com grandes filmes como The Longest Day, The Great Escape e Patton. De facto, há inúmeros filmes que considero muitíssimo bons, e é difícil escolher só alguns. Apesar de cada vez em menor número, filmes sobre esta temática continuam a ser feitos; uns excelentes e outros não tão bons. 
Claro que, no que toca à Segunda Guerra Mundial, há diversos "sub-temas" em que os filmes especificam mais, conseguindo haver alguma variedade.


10. Stalingrad (1993) 


Temos que admitir que os filmes alemães conseguem ser excelentes no que toca à temática da Segunda Guerra Mundial. O filme é bom, realizado por Joseph Vilsmaier e conta com a magnífica performance de Thomas Kretschman (que também participa nos filmes The Pianist e Der Untergang)

O filme é um retrato da Batalha de Estalinegrado, uma das mais violentas da História. Stalingrad consegue retratar melhor a Batalha do que Enemy at Gates, apesar de este último conseguir superar em outros aspectos.


9. Letters from Iwo Jima (2006) 


Realizador Clint Eastwood + Actor Ken Watanabe + uma das maiores Batalhas da Segunda Guerra Mundial = filme obrigatório. 

O filme é a continuação de Flags of Our Fathers,e ambos abordam Batalha de Iwo Jima, só que este é da perspectiva dos soldados japoneses, o que considero fantástico. 
Clint Eastwood consegue realmente trazer a realidade sufocante vivida na época. O filme recebeu excelentes críticas, e realmente seria um disparate se não recomendasse este filme. 


8. Patton (1970)



Patton. Quem o viu, sabe que o discurso de 6 minutos iniciais com a bandeira norte americana atrás constitui uma das cenas mais famosas na história do cinema. É um filme de guerra biográfico, que conta a história do génio militar George S.Patton, é realizado por Franklin J. Schaffner e venceu 8 Óscares da Academia. 
General George S. Patton era o único general Aliado temido pelos Nazis. Superou Rommel em África, e depois do Dia-D liderou as suas tropas numa poderosa campanha através da Europa. Porém, Patton era tão rebelde quanto brilhante, e o seu temperamento altamente instável, foi o único inimigo que nunca conseguiu vencer. 

 
7. Enemy at the Gates (2001)


Outro filme com um elenco fantástico: Jude Lay, Rachel Weisz e Joseph Fiennes (perdoa-me Joseph mas prefiro o teu irmão Ralph). Estes três actores dão uma performance impecável ! 
O filme passa-se no ano de 1942 a 1943, durante a Batalha de Estalinegrado. No entanto, e apesar de gostar do filme, creio que Enemy at Gates não constitui o melhor retrato desta Batalha, apesar de ter outras componentes mais interessantes que o fazem um excelente filme sobre a Segunda Guerra Mundial. Consegue dosear a acção com o romantismo (sim, porque até neste filme há o cliché dos dois melhores amigos apaixonarem-se pela mesma rapariga). 

6. Der untergang (2004)


Convenhamos e ponhamos o rancor de lado por uns segundos: Adolf Hitler constitui a figura da 2ª Guerra Mundial; claro está, não poderia deixar de ser retratado em diversos filmes. No entanto, tanto há boas como há más interpretações de Hitler no cinema...Exemplos de boas: The Great Dictator, uma comédia fantástica com Charlie Chaplin, ou então The Bunker com o Anthony Hopkins. No entanto, não há dúvida alguma que Der Untergang (em inglês: Downfall) é o filme que melhor retrata os dias finais de Hitler e da Alemanha Nazi. Bruno Ganz é dos melhores Hitlers da história do cinema. 

5. Saving Private Ryan (1998) 



Quem nunca viu este filme, conhece-o como "aquele filme dos soldados em que entra o Tom Hanks e é realizado pelo Spielberg!". Este é um filme obrigatório e já é um clássico de guerra. 
Ao desembarcar na Normandia, dia 6 de Junho de 1944 (o famoso Dia D), o Capitão John Miller recebe a missão, na praia, de resgatar com vida o soldado James Ryan. A missão é arriscada; qual a razão de se arriscar a vida de oito soldados para salvar a de um ? 

 
4. The Pianist (2002) 


The Pianist é dos meus filmes favoritos, e dentro da temática da Segunda Guerra Mundial é dos que mais me toca. 
Roman Polanski teve uma visão extraordinária como realizador, e o actor Adrien Brody interpretou magnificamente o pianista Wladyslaw Szpilman. Quem se esquece da magnífica cena em que Wladyslaw toca para o oficial alemão? 
O filme retrata a história do judeu polaco e músico Szpilman, e na sua batalha pela sobrevivência nas ruas de Varsóvia durante a Segunda Guerra Mundial. Brilhante. 

 3. Inglorious Basterds (2009) 


Apesar de não estar historicamente correcto, aqui está um excelente filme, brilhante e magníficamente interpretado. Christopher Waltz é magnífico como o Nazi Hans Landa e Quentin Tarentino mais uma vez prova a sua mestria na realização, e ousa assassinar o grande ditador Adolf Hitler. 

Muito resumidamente, um grupo de soldados judeus , The Basterds, planeia derrubar o Terceiro Reich. Num cinema em Paris, todos os maiores oficiais Nazis estarão lá para a estreia de um filme. A dona do cinema, Shoshanna Dreyfus, também tem sede de vingança, pois assistiu à execução da sua familia pelas mãos do Coronel Nazi Hans Landa. Será que a Segunda Guerra Mundial poderá acabar numa noite? 


2. Schindler's List (1993) 


É caso para dizer que Steven Spielberg brilha neste tipo de filmes. Com um elenco incrível, incluindo Lian Neeson, Ralph Fiennes e Ben Kingsley, Schindler's List constitui dos melhores retratos da Segunda Guerra Mundial. 
O filme é baseado numa história verídica, em que Oskar Schindler salvou cerca de 1100 judeus de serem mortos nos campos de concentração de Auschwitz. Recomendadíssimo! 


1. Das Boot (1981) 


E o primeiríssimo lugar vai para o magnífico Das Boot, um filme alemão realizado por Wolfgang Petersen. 

O filme conta a história do U-Boot U-96, um submarino alemão da frota dos famosos Lobos-Cinza. O submarino U-96 leva a mais preparada elite de marinheiros alemães, que são massacrados como trágico lixo de guerra. 
O realizador leva-nos ao extremo com este filme, e consegue transpôr para o grande ecrã a angústia e o desepero da tripulação, que lutam entre a vida e a morte numa cansativa claustrofobia no mar. Mostra-nos realmente a realidade da guerra. É excepcionalmente bom ! 

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